domingo, 29 de dezembro de 2013

LEMBRAI-VOS DE MIM MEUS AMORES E ETERNAS FLORES

         
   Lembrai-vos de mim Amores e eternas flores: porque um dia a maioria de nós, irá separar-se uns dos outros, neste mundo não somos eternos, mas apenas peregrinos a caminho de uma nova Pátria. Vamos sentir saudades. Uns dos outros e das nossas conversas atiradas para fora dos nossos caminhos. Mas as descobertas que fizemos os sonhos que tivemos e os sorrisos belos e lindos que partilhamos, para mim serão eternos.
  Lembrai-vos de mim amores e eternas flores: porque um dia quando eu partir levarei saudades dos momentos de alegrias e tristezas que passamos e das nossas eternas amizades, nada esquecerei, porque o meu amor por vós é eterno nunca acabará, a minha amizade por vós continuará para sempre. Hoje eu tenho a certeza disso, apesar de saber que cada dia que passa é menos um dia da nossa peregrinação na terra, poderemos ir uns para cada lado sermos amigos reais ou virtuais, mas será sempre o meu destino e a minha maneira de ser, sereis eternamente os meus amores e as minhas eternas flores.
   E quando perdemos um dos nossos amores ou uma das nossas eternas flores: são as tristezas que envolvem a nossa alma que está amarguradamente numa dor profunda, ai vai passar dias meses e anos sem nós podermos contactar, mas são coisas da nossa vida, mas um dia nós encontraremos de nova na nova Pátria aonde há harmonia e vida e jamais haverá separação ai passaremos a ser etenos. Vamo-nos perder no tempo, desta nossa peregrinação na terra, mas não nos perderemos na eternidade.
  Lembrai-vos de mim amores e eternas flores: porque um dia os nossos filhos ao verem os meus escritos e as fotografias dirão; eram os amigos a quem o meu pai chamava de eternas flores a quem ele próprio tinha uma profunda amizade. E por fim aqui fica um eterno pedido aos meus amores e eternas flores deste vosso amor e humilde amigo: Não deixeis que a vossa vida passe em branco com as pequenas adversidades da vida e sejam causa de grandes tempestades. Porque eu não poderia suportar tão grande dor e enlouqueceria, se tivessem morrido todos os meus amores e a minhas eternas e doces flores.

 Lembrai-vos de mim Amores e eternas flores
Lembrai-vos de mim amores e eternas flores...
E quando ouvirem o pranto das rosas:
Sou eu a chorar por vós;
E quando nos vossos sonhos,
 Não sentirem a ternura do meu coração.
Quando o silêncio gritar...
Sou eu amores e eternas flores do céu a chamar por vós:
Quando ouvirem um triste fado;
 São os acordes da minha triste solidão.
Lembrai-vos de mim amores e eternas flores...
Quando a noite chegar e o sol se esconder;
Quando ouvirem o pranto da madrugada:
É o eco das minhas saudades.
Quando sentirem na vossa boca o perfume das rosas...
Sou eu amores e eternas flores a morrer;
Quando ouvirem o meu nome:
Esquecei-o que para mim já se fez eternidade.
Lembrai-vos de mim amores e eternas flores...
Quando a minha poesia não gritar os meus lamentos;
Quando as minhas mãos nas vossas arrefecerem:
Sou eu amores e eternas flores a partir.
Quando meus olhos ficarem mudos...
 E apagados de luz sedentos;
 E quando sentirem umas lágrimas:
São lágrimas da minha alma por vós a sorrir.
Lembrai-vos de mim amores e eternas Flores...
Quando de mim nem um poema restar;
E como os meus dedos estão inertes:
Porque se esfumarem nas poesias.
Quando na minha boca se calarem as palavras...
 E eu deixar de sonhar?
Quando sentirem umas lágrimas:
Sou eu que vou partir com as rosas.
Lembrai-vos de mim amores e eternas flores...
Quando ouvirem os meus lamentos:
Quando sentirem no vosso corpo o calor;
 É o calor do meu amor por vós amores e eternas flores.
Quando os vossos olhos chorarem...
Sou eu que vou partir com o vento;
Quando escutarem o silêncio?
Sou eu que estou a sonhar convosco amores e eternas flores.
Lembrai-vos de mim eternas amores e eternas flores...
Quando há noite olharem para a lua: sou eu;
É o meu rosto que vocês vêm!
Envolto num sorriso do meu olhar.
Quando vocês adormecerem...
 Recordem quem por vós se perdeu?
Senti-me nas gotas de chuva:
 Quando a saudade tocar em vós;
Lembrai-vos de mim amores e eternas flores!

Autor: Santa Cruz

Deposito Legal Nº 308606/10
                                                 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

VIRGEM MARIA

  Virgem Maria mãe de Jesus e nossa mãe: Nasceu numa pequena aldeia de Israel, num meio de gente modesta daquele tempo, seus pais eram s. Joaquim e Santa Ana, ao fazer um ano de vida seus pais deram uma festa e convidaram os Sacerdotes e Escribas os Sacerdotes abençoaram Maria. Ela foi crescendo e quando completou três anos, seus pais levaram-na ao Templo e os Sacerdotes a consagraram a Deus para sempre. Maria ficou no Templo até completar doze anos, a partir dessa idade como era considerada donzela não podia continuar mais no templo.
  
  Então os Sumos-sacerdotes, convidaram todos os homens viúvos da região para uma reunião, pedindo para que cada um deles trouxesse um Bastão (pau). Depois de terem feito uma oração de Graças a Deus, eles deviam obter um sinal de Deus, e que esse sinal recaísse no bastão do homem que deviam de tomar conta de Maria. Segundo o que se encontra escrito por São Tiago, esse sinal recaiu sobre o Bastão de São José, mas ele não queria tomar conta de Maria dizendo: que tinha filhos e que era muito velho enquanto Maria era uma menina, e não gostaria que os filhos de Israel fizessem pouco dele.
   Então o Sacerdote perguntou a José: não temes a Deus? Então José com medo, recebeu Maria sobre a sua proteção e disse-lhe: tomei-te no templo e deixo-te agora em minha casa, mas vou continuar o meu trabalho e Deus te Guardará.
  
   Segundo o que foi escrito por São Tiago, certo dia Maria, pegou num cântaro de barro e foi a fonte, ai lhe apareceu o Anjo do Senhor e disse-lhe! Não temas Maria pois alcançaste a Graça do Senhor Deus Omnipotente, vais conceber pela sua graça. Maria pensou que ia conhecer Deus, mas o Anjo do Senhor disse-lhe não é assim, pois a sombra do Altíssimo te cobrirá e o fruto Santo que vai nascer será chamado Filho do Altíssimo e chamar-lhes-ás Jesus. Quando José regressou a casa, já Maria ia no sétimo mês de gravidez, José interrogou Maria sobre o assunto, mas Maria só lhe respondia que não sabia pois não tinha conhecido varão nenhum, José começou a pensar o que deveria fazer se escondesse a gravidez de Maria seria pecado, mas se a denunciasse o que lhe fariam o povo de Israel. Durante a noite em sonhos apareceu-lhe o Anjo do Senhor que lhe disse a José: não temas esta donzela. Pois o que ela carrega no seu ventre é fruto do Altíssimo, ela dará à luz um Filho a quem porás o nome de Emanuel (Jesus).

  Mas todas estas coisas não foram fáceis tanto para José como para Maria, Maria era uma mulher simples trabalhava como qualquer outra pessoa, dedicou a sua vida ao seu Amado Filho e a Deus Pai. Ela se entregou de corpo e alma para Deus, acompanhou Jesus e sofreu muito, porque sabia que o Seu Amado Filho tinha que sofrer muito para nos salvar, qual seria a dor da Virgem Maria, ao ver o seu Amado filho ser injuriado e mal tratado, e ser crucificado numa Cruz sem ter cometido crime algum e ter feito a mais pequenina coisa, apenas pregava a boa nova de Deus e a salvação dos Povos, para que as pessoas se convertessem a Deus Pai arrependendo-se dos seus pecados.
  A virgem Maria a quem nós, chama-mos de Nossa Senhora de Fátima, com a sua simplicidade, entregou-se e entregou tudo nas mãos de Deus, a Sua vida, a maneira de ser e de agir e por fim o Seu Amado Filho. A Virgem Maria, dedicou todo o seu tempo a Deus e ao seu Filho, hoje Ela continua a interceder por nós junto de Deus Pai. Quando o seu amado Filho partiu para o Pai, Ela continuou com os apóstolos a ensinar como se devia fazer para alcançar o perdão das nossas faltas, e assim podermos chegar à vida eterna.
  
  Depois de Jesus ter partido para junto do Pai, Deus Pai deixou a Virgem Maria na terra durante muito tempo, para que a Igreja nascesse e tivesse uma Mãe, uma Mestra, uma Consoladora dos aflitos, A Virgem Maria revelou aos Evangelistas, os segredos da vida oculta de Jesus Cristo. Ela animou os primeiros Mártires, inspirou as Virgens e Viúvas. Quando chegou a hora de Partir, Deus não a quis abandonar à corrupção do túmulo o seu corpo que esteve sempre unido a Deus. Como Esposo dos Cantares ardia o desejo de tê-la a seu Lado no Céu: Por isso Deus Disse-lhe: << Levanta-te! Anda, ó minha bela amada, minha pomba graciosa e vem daí>>. Os anjos e os Santos acompanharam a Virgem Maria em cortejo até ao Céu. O Pai recebeu-a como a filha mais perfeita das suas filhas; o Filho sentou-a à sua direita como Mãe Imaculada; o Espirito Santo reconheceu-a como sua Esposa privilegiada.
  O seu poder não tem limites, que não sejam os que o amor do Seu filho tem por Ela. Por isso a Virgem Maria é Refugio dos pecadores, protetora dos Justos, Recurso dos povos, Consoladora dos Aflitos, Esperança e amparo da Igreja. O segredo do seu poder é o amor que Ela dá ao coração de Jesus. Quem mais do que Ela, pode saciar-se nessa fonte de água viva, e abrir esse tesouro, a Virgem Imaculada é a mãe do Salvador, é a Esposa do Reis dos Reis é digna de toda a Veneração. Por tudo que acabamos de escutar devemos juntar a nossa voz à corte Celestial e aclamar à Virgem Maria dizendo: << Tu és a Glória de Jerusalém, Tu és a Gloria de Israel: Bendita és tu entre as mulheres!>>. A Virgem Maria ou para nós Nossa Senhora de Fátima que Festejamos a 13 de Maio, Data em que ela apareceu aos Pastorinhos na Cova de Iria.

VIRGEM MARIA

Ó Virgem Maria…
 Mãe de Jesus e nossa mãe;
Tu elevas os teus olhos:
Para a nossa inocência de Crianças.
Ó Virgem Maria…
Tu que sofreste os Teus Martírios;
Ao veres o teu amado Filho:
Crucificado numa cruz.
Entregas-te os teus dias…
Ao criador da tua vida e luz;
Entre lágrimas Te despedistes:
Para seres uma Virgem Santa.
Elevado ao céu foste Tu…
Para que vissem a tua luz,
Quiseste salvar o mundo:
E Tua alegria perdeste.
Hoje te recordo Virgem Mãe…
Com o Teu belo rosto;
Que é belo muito belo:
Mais belo que as mais belas flores.

Autor: Santa Cruz

Nota o poema e de minha autoria o texto foi escrito baseado em escrito de São Tiago
Deposito Legal Nº 308606/10
ISBN Nº 978-989-8261.88-5








sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SONHO DE AMOR

    Se eu soubesse como descrever o que eu sinto, mas não é assim tão simples. Eu sei o que queima dentro de mim, é tão forte que se desfaz em ruim, e tão suave que rebora mil coisas novas, e me dá a força que eu preciso, para abrir novamente os meus olhos, e ver-te dentro de mim, então eu sei aquilo que sinto.
  
   Mas eu sinto mais do que aquilo que tu pensas, porque não há noite que não me surpreenda, e não há dia que eu não ache que o meu desejo de ter-te nos meus braços não seja maior. Ó meia-noite e cinquenta, e o meu desejo é roubar-te um doce beijo, para tornar os teus beijos no meu doce desejo, e o nosso tempo e a nossa história em nada poderá mudar.
  
  Não posso nem quero perder-te, porque aquilo que sinto por ti é simplesmente amor. Eu posso senti-lo através dos meus medos de ter perder, mas eu tenho a tua mão para me segurar, por isso nada podes fazer porque eu tenho-te a meu lado e me fazes sentir feliz. O que mais posso pedir-te, nada mais porque tu me amas.

   Milhares de sorrisos inundam o nosso quarto, o meu mundo mudou completamente, e nada mais é meu, é tudo teu, meu lindo e doce amor, jamais posso viver sem ti, mas um dia iremos separar-nos, mas peço ao Meu Senhor e Meu Deus, que quando isso acontecer me leve primeiro, porque se fores tu meu amor, eu não saberei viver sem ti.

 Sonho de Amor
 O nosso primeiro Beijo…
Mil vezes animado;
É um desejo romântico:
Com um entrelaçar agradável.
Os nossos corpos se fundem…
Num fogo de amor que queima;
Nossas almas estão unidas:
Num doce mel de amor.
Temos vergonha do prazer…
Juntos até ao amanhecer;
A chamar para ouvir as estrelas:
Da nossa vida a correr.
A madrugada vai chegando…
Numa brisa suave que nos acorda;
Meu corpo entrelaçado no teu:
E uma voz diz! É um sonho de amor.

Autor: Santa Cruz (Diácono M. Gomes)







domingo, 22 de setembro de 2013

A MANHÃ SEGUINTE

     Na manhã seguinte, quando acordei, tu não estava mais no quarto. Antes de chegar até tentei analisar o que aconteceu na noite passada. Carina percebeu que a sua  melhor amiga era lésbica. Eu  me lembro que usei essa palavra em minha mente enquanto  me perguntava  que decisão vou tomar. Eu me senti suja por dentro e por fora. Eu fui para a casa de banho, e tranquei a porta da casa de banho. Então decidi que era melhor voltar para Faro no mesmo dia. 
   
   Eu queria evitar tensões entre nós as duas, o resto do tempo em que estivesse-mos juntas. Cheguei à conclusão de que manter a nossa amizade não seria igual depois disto. E eu não estaria errada com tudo isto. Eu encontrei-a na cozinha, fumar. Ao ver-me Irina abaixou-se, e quando e apagou o cigarro vi que o cinzeiro estava a transbordar. Sem olhar para o rosto dela eu a informei da minha decisão. Voltei para o quarto fazer as malas. 
  
    Minutos depois, Irina apareceu na porta para me dizer, com a voz trémula, que estava arrependida. Então Irina me pediu para  que eu a ouvisse, se ainda éramos amigas. Nós sentamos-nos na cama de frente  uma para a  outra, Irina voltou a lamentar-se do que  tinha acontecido dizendo eu sou uma idiota e que tinha arruinado tudo. Irina explicou que: quando embarcou vinha com muitas dúvidas sobre suas preferências sexuais, que os meninos se misturavam com as meninas nos seus sonhos.
  
   Irina  percebeu que as suas preferências,  era pelas meninas. Irina me disse que na entrevista com Dona Isilda realmente a machucou e eu, com os meus conselhos, ensinei-a a esconder, e não mostrar seus sentimentos.  O Filme daquela tarde me afastou e queria provar  o que ela  me queria dizer, mas não sabia como. Eu confesso que eu fui atraída pelo meu jeito de ser, de ter os mesmos gostos e também o mesmo corpo. 
    
   Ela me seguiu em torno  e de modo que eu era a sua melhor amiga. Com tremor engasguei e disse as piadas mais comuns fogo, usei essa palavra como um insulto ao exibir a minha feminidade. Então, Irina decidiu não ser diferente e evitar comentários. Eu disse que ninguém sabia, nem mesmo seus pais, só comigo. Por tudo o que era: não deixava de ser uma pessoa normal, mesmo que já tivesse tido sucesso com as meninas. Em seguida, Irina acrescentou,  sou a mais miserável, só havia uma coisa, que ela não sabia quanto tempo ela poderia esconder sua verdade. 
   
   Irina voltou a pedir-me perdão por ter abusar de minha confiança, e para eu entender se  ainda éramos amigas. Eu tinha diante de mim uma jovem derrotada, em lágrimas,  e que tinha revelado o seu lado, o seu segredo. Eu percebi que Irina precisava de meu apoio e do meu perdão. Então eu derretida em abraços com ela,  tentei acalmá-la. Eu disse a ela que era indesejável que os amigos e amigas da escola não soubessem,  mesmo a escola a poderia expulsar ou tornar-lhe a vida miserável. 
    
   Que mais tarde, quando já estivesse trabalhar, ai estaria livre para dizer qual  era o rumo que queria seguir. Irina concordou comigo. Depois de ouvir a Irina naquela manhã, eu continuei a acreditar no desejo de voltar para Faro. Irina entendeu. Entre nós as duas, fizemos uma desculpa plausível para explicar as outras a minha partida inesperada. No caminho para a estação ai falar sobre os projectos  do último ano no colégio interno. 
    
   Iria empregar todos os meus esforços, e faria menos desporto  assim ficaria com mais tempo  a criar novas músicas e para aperfeiçoar um novo estilo. Irina ficou incentivada com esta proposta. Deixei-a mas disse nós vamos voltar a ver-nos, e antes de  embarcar dei-lhe um abraço forte. Da janela do trem,  e já de frente para o meu lugar eu podia ver  os seus olhos lacrimejando quando ela levantou o braço em despedida.
   
   Poucos dias depois do meu regresso a Faro recebi a terrível notícia de que Irina  se havia afogado no rio. A Policia disse que, o redemoinho do rio poderia te-la arrastado para debaixo e deixá-la presa no mato. Eu estava quebrada há dias sobre a perda da minha melhor amiga, mesmo perdida tinha o desejo de voltar para a escola. Irina partiu deste mundo sem eu poder expressar todos os sentimentos e momentos felizes que passemos juntas. 
   
   Sem saber quase nada, sobre o  seu mundo oculto, e que se atreveu  enfrenta-lo. meus pais me convenceram a terminar meus estudos, mas também o apoio de Susana e o fato de que ela estava lá, em Faro, à minha espera. Quando cheguei  todos sabiam o que tinha acontecido. Foram repetidas cenas de choro e impotência entre os pares. Dona Isilda foi quem comunicou a morte de Irina. 
    
    Ela abusou do seu poder  e da inocência de Irina, a mesma que protestara contra a sinceridade de suas respostas, até ela a culpou por sua natureza. Eu  apenas acho que é a influencia da hipocrisia das pessoas e das suas consciências. Lisboa, 4 de Agosto de 1985. Minha cara e amiga Carina: Eu espero que tu saibas,  e me perdoe pelo que aconteceu no meu aniversário. Dou-te o meu álbum de fotos a onde estamos juntas. 
   
    Agora tu sabe que é mais que um sentimento o que eu sinto por ti, mas nós somos diferentes e, eu respeito a tua maneira de ser. Eu espero que tu saibas  manter o meu segredo. Às vezes penso que dentro de mim há uma alma solitária, condenada à incompreensão e  ao desprezo. Tenho um bilhete  para o comboio que eu queria apanhar. Mas eu preferi cancelar a viagem. Agradeço ter-te encontrado nestes dois anos. Eu irei seguir sempre ao teu lado.   
  
   Eu queria terminar o meu dia. Mas novamente lembrei-me do suicídio de Irina, já me entristeceu tanto. Após esse evento eu sempre tive a convicção de que a minha amiga também  matou um pouco de nós as duas juntas. Pelo menos a sociedade rígida e intolerante coexistindo nas nossas adolescentes. As colegas a perguntar o que está errado, não tenho boa aparência, eu lhes digo que minhas costas doem. É engraçado, algumas delas eu conheci no colégio. 
     
    Na hora do lanche, ouvi-as criticar um apresentador de televisão que era gay. Várias  vezes senti que eu era nojenta pela liberdade que fui mostrando em público, que as lésbicas deviam ser todas enforcadas. Com estas palavras que eu disse. Vocês têm imitado, e exagerando os seus gestos  algumas   riram-se  bem alto. Eu olho em volta, vejo os rostos, o riso zombeteiro das minhas colegas e eu me recuso a deixar que alguém  suje o nome de Irina. Já passaram 28 anos e olho para aquela carta, e sinto que o seu segredo deve continuar guardado e bem guardado.



Essência de mulher

Eu te acariciava gentilmente…
Para obter a tua seiva de insana magia;
Queria abrir a minha boca com teus lábios:
Enquanto o meu corpo se molhava de paixão.
Dois copos de licor inundado o meu ser…
Néctar da festa de amor nos meus anos;
Apenas queria as tuas deliciosas iguarias:
Eram os meus desejos de virgem insana.
Queria ser abraçada sobre as cobertas…
Esperando a doce magia da manhã;
Desfrutando de momentos bonitos:
Queria enlaçar o meu corpo no teu,
Mas tu também eras mulher:
Quando a noite acabou, e o dia chegou…
Foste encontrar-me na cozinha;
Tivemos uma longa conversa:
Pedi-te desculpa mas decidiste ir embora.
Fui contigo a estação dizer-te adeus…
Ali amargamente por ti chorei;
Mas compreendi que eras mulher:
E com desejos diferentes dos meus.
Como  mulher não te podia amar...
Por isso não quero sofrer de paixão;
Para não sofrer decidi suicidar-me:
Assim terminam as dores do  meu coração.

Autor: Santa Cruz 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MEMÓRIAS DE MIM


  Aqui estão as minhas memórias. Estão em pó de violeta ligeira: esqueço-me inutilmente em datas e nomes. O nome é persistente que deixa a minha mão entre as pedras e a árvore de família, e o meu rumo perene é contra o vidro. A minha infância tão perto, num jardim imenso a onde a grama ainda canta, e a onde muitas vezes a minha cabeça descansa, ao meu lado e de repente os arbustos dão sombra, finjo que estão sempre a nascerem. Quando ligo de novo e agora na parede o poste; tudo continua sempre o mesmo.
  
    Aqui se apresenta o meu domínio de adolescente e pálido. As planícies  para os meus pés são caçadores aos molhos da regusidade dos cardos, e as geadas memoráveis da Aurora. São lindas e antigas as terras a onde nasci, é nevoeiro em lágrimas, lembro-me da neve? Então há muito tempo, como o meu cabelo cresceu desde então! No entanto ainda visto as flores efémeras do meu peito. A minha testa se inclina sobre o céu, que tanto brilha e fica claro. Porque as minhas memórias  voltam juntas como Deus no seu mundo, para uma passagem que eu sempre queria.

   Lembro-me ainda da neve? Qual delas é hoje por detrás dos murros incertos da minha morada, é de ferro e de flores! Abandono a minha juventude que tem a forma do teu corpo. Agora sinto a falta do meu silêncio, que é teimoso de mais, a tua pele tão sombria como um país de pétalas  mas só em cinza. Depois de olhar através do tempo sinto uma Infinita paciência de formigas, mas são solitárias ruínas  Espera, espera meu coração não quer enfrentar o frio tímido da neve ou de um sono recente.
  Mais uma vez e, novamente o meu coração. Houve o toque inconfundido do ranger das portas e, é a mesma solidão. É o grito da minha avó; é a mesma solidão que não mente. É o destino deste meu longo olhar para as minhas mãos, até que fique velho. São as minhas memórias ou as minhas lembranças.

A MINHA MEMÓRIA

Poderia prender-me ao infinito…
Dos anos que restam de mim;
E com a força da minha raiva:
São partículas que se quebram na lápide.
E eu tenho a sensação de que a morte…
Nos meus olhos negros da vida quebrada;
Ela quer renascer na luz:
Que inunda a cada amanhecer.
Eu quero sentir-me pássaro distante…
Que no sol do horizonte começou;
E acredito que o brilho do orvalho sobre o musgo:
É o anúncio da luz da tua presença.
Eu quero fugir da paisagem dum vazio…
E a tua figura no ar em torno de mim;
E ela se quebra em sorrisos e surfar das palavras:
Para parar o cantar da vida.
Eu quero apenas a lembrança do teu olhar…
E na vida o começar de um novo rumo;
Eu quero guardar na memória as claridades:
Lá longe do centro da Terra.
E desfrutar o seu cheiro e espaço da vida…
Onde agora é o vazio de tua ausência;
O meu amor é sentido, irreal da própria ausência:
Perdido nos meus sonhos e fantasias…
São as mentiras e solidão;
Após a morte da tua memória:
São as memórias de mim.

Autor: Santa Cruz (Diácono Gomes)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PRINCEPE ENCANTADO

  Hoje o meu príncipe faz três anos, és para mim, o príncipe mais belo o meu príncipe encantado, és muito belo e muito esperto, és alegria eterna da minha alma e do meu doce coração. Gonçalinho como eu te adoro e fico feliz quando tu me dizes, anda avô Manel vamos brincar com os carros, avô tu brincas com o faísca Mcqueen, e com o carro de corrida brinca o menino. Em bela a hora que tu vieste ao mundo, porque vieste trazer mais felicidade aos teus pais e aos teus avós.
   
    Gonçalinho meu pequeno príncipe, és o ser e a flor mais bela do meu eterno jardim, és alegria dos teus pais e avós, és uma bela flor a crescer neste jardim, dos meus amores da qual tu fazes parte, trago-te no meu coração, a cada dia que passa ficas mais belo, e mais esperto como é bom ter-te em casa junto de mim, esta casa torna-se mais alegre e muito mais bela porque tu és uma felicidade de menino, como eu te adoro ver sentado à mesa a comer por tua mão, hoje tu ainda não compreendes a felicidade que vai no meu coração, mas um dia quando fores mais crescido vais compreender, porque o teu avó não é eterno.

    Meu príncipe encantado já se passaram três anos, desde o dia em que tua mãe te deu a Luz, foi nessa bendita hora que vieste à luz do dia, que vieste encher a casa dos teus pais e avós de alegria. Esta data já mais será esquecida, vais continuar a ser e, serás para sempre o meu belo príncipe encantado, Porque, és o meu primeiro neto e já mais te poderei esquecer. Feliz aniversário e que esta data se repita por muitos e muitos anos, mesmo que eu já tenha partido deste mundo nunca te esquecerei e no dia que eu fizer essa longa viagem, levar-te-ei dentro do meu pobre coração.   

O MEU PRÍNCIPE

Gonçalinho!
Hoje faz três anos…
És o meu lindo neto:
Luz enviada do céu;
Que me contagia de alegria.
És o meu lindo neto…
O meu príncipe encantado;
Com as tuas mãos delicadas:
Fazes caricias inocentes,
E ternas de amor.
És o meu lindo neto…
O beijo mais desejado;
És a estrela mais brilhante:
Que ilumina os sentimentos,
Da minha doce alma.
És o meu neto a minha ilusão…
És a mais bela canção;
És a minha vida vivida:
És o palpitar do meu coração.
És a minha luz…
Minha doçura em beijos desejados;
És a minha alma e a minha canção:
Que eu tanto tenho amo.
És e serás para mim…
 O meu príncipe encantado.

Ó AVÔ MANEL

Ó avô Manel...
O que estás a fazer;
Dá-me a tua mão:
Vamos para a janela ver.
Vamos para a janela ver...
Os carros a passar;
Ó avô Manel a marca deles:
O menino te vai falar.
Ó avô Manel...
Vamos brincar com os carros;
Tu brincas com o Faísca Mcqueen:
Com o carro de corrida brinca o menino:
Ó avô Manel...
Ó meu avozinho:
Vem brincar com o menino;
Porque não quero estar sozinho.
Ó meu lindo neto...
O avô vai brincar com o menino:
Porque quero estar sempre a teu lado.
Ó avô Manel...
Ó meu avozinho:
O menino gosta muito de ti;
Dá-me cá um beijinho.
Ó meu lindo neto...
Ó meu príncipe encantado;
Toma lá um beijinho:
Por ti muito desejado.

Autor: Santa Cruz (Diácono Manuel Gomes)

domingo, 28 de julho de 2013

OS NOSSOS CAMINHOS


     Às vezes os caminhos e as estradas são capazes de se virar tão rápido que nós, não nos apercebemos até que algo acontece. Quando vimos que alguém está a cometer os mesmos erros que nós cometemos recentemente, quando nós vemos que eles não se apercebem que a vida é, só ninharias no ar ou passar o dia e  o sonhar a noite. Este é o momento, quando algo é activado dentro de nós, que o movimento involuntário do nosso corpo, quer explodir a nossa mente recebe e faz-nos ficar em estado de choque quando nos apercebemos que esse fato não está bem, que nem vida são ninharias, e que podemos passar o dia a sonhar. Abaixo daquilo que os nossos pés têm,  e o mais fácil será  lutar por aquilo que desejamos e queremos.
    
    Nós não percebemos que algo dentro de nós foi activado, e activou   aquela parte de nós  que estava desactivada pelas circunstâncias, pode ser tarde demais para corrigir-mos  alguns dos nossos erros, mas essa mudança servirá também para que, a partir de uma  certa distância, e de bom  senso comum, podemos apercebe-mos que tudo pode ser fixo, correto, e que não podemos corrigir, porque não é hora de corrigi-lo, ou simplesmente porque o tempo é mais sábio do que o povo. A partir desse ponto de sabedoria nós também percebemos que, eles estão cometendo os mesmos erros, que nós cometemos,  as chances são para pegar, esses erros ,gostamos ou não.  O que podemos escolher e, o que queremos e o que temos para oferecer, porque muitas vezes primeiro tomamos o que nos é dado e podemos desfrutar daquilo que queremos.

    Como sabemos muitas cabeçalhos dá-mos contra a parede,  e continuamos a dar, mas porquê? Porque essa é a vida de aprendizagem, constante e, a constante luta contra tudo o que não devemos fazer, mas nós queremos fazer. Maturidade é a soma de hits que já bateu na parede e suas consequências. O nível de maturidade das pessoas  é não decidir, a seu tempo as nossas acções. Palavras como o vento e, no final, a que os factos que continuam comprometidos para melhor ou para pior. Realizar e corrigir, nunca é tarde para ser negativo. Porque no final de tudo isso, são as voltas da estrada ou dos caminhos que  nós  queremos percorremos.

O CAMINHO

Faz o teu caminho...
 E ama o que tens;
 Não desperdices: 
 O teu lindo amor. 
 Esse lindo amor...
 É algo que não conheces;
E que não vês:
 Mas ninguém tem culpa.
São sentimentos...
 Olhares e pensamentos;
Perdidos  ou encontrados:
Um dia no tempo.
Nesta vida virtual...
 Não se pode culpar ninguém… 
Caminha por novos caminhos;
Caminhos que te tragam verdade:
 E a esse amor que mereces.
Que tornem os teus dias... 
 Alegres e felizes;
 Claros como o sol:
 Que te ilumina.
Voa como um pássaro...
Um voa alegre;
E livre como o mar!

Autor: Santa Cruz

sábado, 13 de julho de 2013

O MEDO

Será ou não uma história real… mas toda a gente tem medo, de ir fazer seja o que for pela primeira vez. Ainda me lembro bem de quando fui convidado para fazer uma leitura,  na eucaristia (missa) destinada as crianças da catequese. O medo apoderou-se de mim… quando chegou a hora, eu me levantei do lugar, fiz uma inclinação ao altar e fui para o ambão, local próprio a onde se proclama a palavra do Senhor, fiz a leitura, mas tremia com medo de me enganar.
   E eu que pensava que seria uma tortura para mim, quando acabei fiz novamente uma inclinação ao altar e dirigi-me para o local a onde estava e com um leve sorriso e com alegria nos olhos, porque tinha cumprido, o que para mim seria a maior tortura do mundo. Porque sempre pensei que ia fazer uma figura de tolo em frente a uma assembleia de fiéis e, ainda por cima a sua maioria crianças da catequese, já que a eucaristia era destinada as Crianças.
   Foi para mim um grande desafio, porque hoje não tenho medo de falar seja para muita ou pouca gente. Todos os medos se podem quebrar em nós e nos deixar em silêncio. Mas há coisas que eu ainda tenho medo de fazer e que me leva a uma tristeza profunda, essas coisas são as cerimónias funebres das pessoas que partem para o pai, e principalmente de pessoas conhecidos ou familiares dos meus amigos. apesar de saber que um dia farei essa longa viagem.

O MEDO

O medo!
É o inimigo número um do sucesso;
Prive-me de tirar proveito;
E oportunidade de Sucesso.
O medo!
Provoca doença…
E de fazer aquilo que devo fazer;
Para obter triunfo.
O medo!
Destrói a confiança…
A confiança é adquirida;
Ninguém nasce com confiança:
Nós ganhamos confiança em nós mesmos.
Fazemos as coisas que nós teme-mos…
É uma acção do medo;
É a invenção do medo que nos faz crescer:
Vamos conversar com a pessoa que teme-mos.
Logo veremos que é mais fácil…
Do que aquilo que imaginava-mos;
Nós temos medo da nossa aparência:
O medo é um teste.
Estudemos o tempo que gastamos…
Com as nossas preocupações;
Medo das pessoas:
Lembra-te, embora os outros valem muito,
Mas nós valemos mais de qualquer um deles,
Vamos todos perder o medo…
Dos outros e de nós própios.

Autor; Santa Cruz

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O MEU DESTINO


   Amor como o nosso não há dois na vida, mesmo que o meu olhar e, mesmo se tu ocultares os teus ditos. Vou dormir à noite e tu vais ficar em silêncio, sem qualquer censura, porque eu te amo. Mas nós nos amamos, tu vieste valorizar a minha vida. As vezes embriagado nos teus beijos e nas tuas caricias; sinto que estás a dormir, e eu agarrado ao teu peito a dormir ou acordo, sinto que não estás comigo. Que é só o meu travesseiro, mas esse é o meu destino.
   
    As vezes olho calmo, e na tua ausência sofro, em silêncio como tantos, penso e queria gritar comigo, se eu ainda estou vivo? É para te amar, mas tudo acontece e o sofrimento e, as palavras levam-nas o vento. Grande angústia e embriagues de amor, retomo os meus beijos e as minhas caricias, mas estas caricias são o sentir do meu sono; abraçado ao meu peito eu estou a dormir, e tu acordada ou então tu não estás comigo.
   
    Mesmo assim, eu não quero morrer, porque te amo e, este será o meu destino. Amar-te até que a morte me venha buscar, mesmo que não estejas junto de mim e, sejas apenas o meu travesseiro. Serei sempre o teu doce amor e quando um dia eu fizer a longa viajem, viajarás comigo dentro do meu coração. Porque te amo e amarei eternamente, será esse  o meu eterno destino. Porque quando se ama, ama-se ate ao  fim da nossa viagem terrena.

DESTINO

Não sei o que será o meu destino…
Quero que seja contigo;
Quero procurar-te:
Não quero nem devo esperar.
As minhas noites acordado…
Procuro por ti a meu lado;
Quero saber os teus segredos:
Fica para sempre a meu lado.
Quero acariciar-te e beijar os teus lábios…
Quero contar-te os meus segredos;
Adoro os teus beijos e, as tuas palavras:
E a forma como me falas em segredo.
Se eu morrer sem saberes…
Vais andar a vaguear pelos mares;
A minha jornada não vai acabar:
Porque não me consigo encontrar.
Se perguntares a Lua por mim…
Ela te dirá? Foi jogado no mar;
Porque é aonde eu pertenço:
Porque este mar me faz sonhar.

Autor: Santa Cruz (Diácono Gomes)

terça-feira, 25 de junho de 2013

AMIGUINHOS

Tiago e Beatriz, imagino o vosso sofrimento, por verem o vosso querido avozinho, partir para o céu, eu também sofro porque ele era o meu melhor amigo, mas mesmo assim vos peço que sejais fortes porque a vossa avozinha precisa da vossa ajuda e do vosso carinho. Tiago, tu como um jovem que és quero que sejais forte, e que te deves lembrar que o teu bobó, foi para o céu para junto de Deus, ele nunca se esquecerá de vocês, e vai velar por vós junto do Pai, sei que é uma perda enorme para todos nós e principalmente para vocês, mas a vida não é como nos queremos, mas sim como Deus quer, Deus assim quis, que o vosso avozinho não sofresse mais. Por isso resolveu leva-lo para Céu, para que ele viva eternamente junto de Deus e da Virgem Maria mãe de Jesus e nossa mãe.

Tenho o meu coração e a minha alma numa tristeza profunda, e com grandes dores, porque nunca pensei que isto fosse acontecer, mas como disse Deus sabe bem aquilo que faz, quem somos nós para julgar seja o que for, nós apenas somos peregrinos a caminho da Pátria Celeste. Como sabemos todos os seres vivos nascem e morrem, mas nós quando partimos desta terra, para Deus nunca morremos. O nosso corpo biológico morre, e é sepultado na terra, mas o nosso corpo Espiritual não? Esse vai para o céu aonde viveremos felizes por toda a eternidade. Apesar de eu saber que não é fácil, mais uma vez vós peço amiguinhos força porque a vossa vida tem que continuar e o vosso avozinho está bem junto de Deus Pai, senão leiam o que ele teria escrito se soubesse que vos ai deixar, e partir para o Céu.



ADEUS

Este adeus não é eterno...

Porque eu não morri?

Parti para o outro lado da rua:

E levo-vos no meu Coração.

Jamais me esquecerei dos vós...

E continuarei a ser vosso amigo;

Não pensem que vos esqueci:

Por ter partido de junto de vós.

A vida continua a ser aquilo que era...

A minha união com vocês não se quebrou:

Não posso estar fora dos vossos pensamentos,

Por apenas estar fora da vossa vista.

Mas eu, não estou longe de vocês...

Apenas estou do outro lado da rua;

E já verão que tudo está bem comigo?

Descubram melhor o meu coração,

E nele descobriram uma ternura mais pura.

Se me amam, sequem as vossas lágrimas...

Não chorem mais uma lágrima por mim:

Porque um dia, nos encontraremos de novo;

Na Pátria Celeste e felizes juntos de Deus Pai.

Nota: Escrevi este pequeno texto para dar força aos meus amiguinhos Tiago e Beatriz Netos queridos do meu colega e amigo do Coração Diácono Fernando Silva. Que nos deixou e partiu para junto de Deus Pai, Descansa em Paz amigo da minha alma.

Autor: Santa Cruz (Diácono Manuel Gomes)