quinta-feira, 4 de julho de 2013

O MEU DESTINO


   Amor como o nosso não há dois na vida, mesmo que o meu olhar e, mesmo se tu ocultares os teus ditos. Vou dormir à noite e tu vais ficar em silêncio, sem qualquer censura, porque eu te amo. Mas nós nos amamos, tu vieste valorizar a minha vida. As vezes embriagado nos teus beijos e nas tuas caricias; sinto que estás a dormir, e eu agarrado ao teu peito a dormir ou acordo, sinto que não estás comigo. Que é só o meu travesseiro, mas esse é o meu destino.
   
    As vezes olho calmo, e na tua ausência sofro, em silêncio como tantos, penso e queria gritar comigo, se eu ainda estou vivo? É para te amar, mas tudo acontece e o sofrimento e, as palavras levam-nas o vento. Grande angústia e embriagues de amor, retomo os meus beijos e as minhas caricias, mas estas caricias são o sentir do meu sono; abraçado ao meu peito eu estou a dormir, e tu acordada ou então tu não estás comigo.
   
    Mesmo assim, eu não quero morrer, porque te amo e, este será o meu destino. Amar-te até que a morte me venha buscar, mesmo que não estejas junto de mim e, sejas apenas o meu travesseiro. Serei sempre o teu doce amor e quando um dia eu fizer a longa viajem, viajarás comigo dentro do meu coração. Porque te amo e amarei eternamente, será esse  o meu eterno destino. Porque quando se ama, ama-se ate ao  fim da nossa viagem terrena.

DESTINO

Não sei o que será o meu destino…
Quero que seja contigo;
Quero procurar-te:
Não quero nem devo esperar.
As minhas noites acordado…
Procuro por ti a meu lado;
Quero saber os teus segredos:
Fica para sempre a meu lado.
Quero acariciar-te e beijar os teus lábios…
Quero contar-te os meus segredos;
Adoro os teus beijos e, as tuas palavras:
E a forma como me falas em segredo.
Se eu morrer sem saberes…
Vais andar a vaguear pelos mares;
A minha jornada não vai acabar:
Porque não me consigo encontrar.
Se perguntares a Lua por mim…
Ela te dirá? Foi jogado no mar;
Porque é aonde eu pertenço:
Porque este mar me faz sonhar.

Autor: Santa Cruz (Diácono Gomes)